Os professores e educadores da rede municipal de ensino de Natal decidem em assembleia, na próxima quarta-feira, 29, se deflagram greve a partir do próximo dia 2 de março, um dia após o início do ano letivo. A Secretaria Municipal de Educação (SME) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte-RN) têm exatamente uma semana para negociar um acordo e evitar que mais uma greve prejudique o ano letivo e as férias de 50 mil alunos do ensino infantil e fundamental da capital - a exemplo do que houve ano passado quando os 60 dias de paralisação empurraram as aulas até o final do mês de janeiro deste ano.
Paralelo a isso, muitas escolas enfrentam problemas na estrutura física e ainda passam por reparos. O secretário Walter Fonseca se reúne nesta segunda-feira, na SME, com os diretores de unidades de ensino para acompanhar o andamento dessas obras.
De acordo com a presidente do Sinte, Fátima Cardoso, a greve só virá caso não haja avanço na proposta e a Prefeitura de Natal não demonstre interesse em negociar com a categoria.
De acordo com a presidente do Sinte, Fátima Cardoso, a greve só virá caso não haja avanço na proposta e a Prefeitura de Natal não demonstre interesse em negociar com a categoria.
"Infelizmente não acreditamos mais na credibilidade da prefeita porque até as audiências em juízo que foram assinadas como acordo para finalização de greve, ela não cumpriu [os acordos] e tem descumprido até os Termos de Ajuste de Conduta [TAC] que assina com o Ministério Público. Isso demonstra um verdadeiro descaso com a educação. Ela não tem a mínima credibilidade junto ao Sindicato e à categoria, mas mesmo assim temos tudo para negociar e evitar um início de ano problemático para a comunidade escolar", enfatizou.
Na assembleia da próxima quarta-feira, a categoria vai analisar as pendências salariais determinadas em juízo e não cumpridas pela Prefeitura, bem como a informação do secretário de Educação, Walter Fonseca, de que vai repassar às escolas o dinheiro dos recursos do orçamento do município de mais de R$ 60 milhões. A proposta apresentada pela prefeitura de reposição de 6%, referentes à inflação, divididos em três parcelas (fevereiro, março e abril), não agradou à categoria, assim como a indefinição do pagamento do terço de férias, que venceu em janeiro, apresentado para março e abril e chegando a dividir 4,6 mil professores em dois grupos.
Os professores também reclamam o pagamento das promoções verticais e horizontais pendentes desde o ano de 2009. A categoria exige a volta e a restituição do vale transporte que ano passado foi retirado. De agosto a dezembro, os educadores não receberam os vales.
Na assembleia da próxima quarta-feira, a categoria vai analisar as pendências salariais determinadas em juízo e não cumpridas pela Prefeitura, bem como a informação do secretário de Educação, Walter Fonseca, de que vai repassar às escolas o dinheiro dos recursos do orçamento do município de mais de R$ 60 milhões. A proposta apresentada pela prefeitura de reposição de 6%, referentes à inflação, divididos em três parcelas (fevereiro, março e abril), não agradou à categoria, assim como a indefinição do pagamento do terço de férias, que venceu em janeiro, apresentado para março e abril e chegando a dividir 4,6 mil professores em dois grupos.
Os professores também reclamam o pagamento das promoções verticais e horizontais pendentes desde o ano de 2009. A categoria exige a volta e a restituição do vale transporte que ano passado foi retirado. De agosto a dezembro, os educadores não receberam os vales.
Fonte: DNonline
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